segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Pokara (Nepal)

Deixamos nossas mochilas grandes em Catmandu e pegamos um aviãozinho para Pokara (segunda maior cidade  do Nepal, 200km ao sul de Catmandu). O clima aqui é bem frio pela noite, porém de dia dá pra ficar só de camiseta.
Compramos um trekking de 2 dias para ver o Himalaia mais de perto. Caminhamos por 5h no primeiro dia e fomos premiados no final com uma linda vista. Dormimos na montanha em uma hospedaria bem rústica de moradores locais, um frio danado. No dia seguinte descemos a montanha passando por pequenos vilarejos. Aqui no Nepal eles adoram futebol e quando digo que sou do Brasil as pessoas que já são simpáticas ficam ainda mais. No final já estávamos bem cansados e resolvemos tomar um ônibus até a cidade, o problema que tinha mais gente dentro do que cabia, resolvemos ir em cima dele (muito boa a experiência, lembrei de quando se fazia surf nos trens do Rio). Regressamos num avião ainda menor que o primeiro, a cabine de comando não tinha nem cortina pra separar os passageiros e fizemos 200km em 14 min., já que voamos super baixo.
Agora estamos de volta em Catmandu e hoje vamos fazer uma jornada gigante até uma ilha no sul da Tailândia, onde passaremos o réveillon. O problema é que o aeroporto doméstico de Bangcoc está fechado devido as chuvas que castigaram a cidade a pouco tempo e teremos que ir de ônibus. Fazer o que, tá na chuva é pra se molhar.
A próxima postagem será da Tailândia.
Até breve.

Vista do começo da caminhada. 
A gente com o guia.








sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Enfim Nepal - Catmandu

Depois de 8 dias na Índia rumamos de Varanasi em direção ao Nepal.
Nosso plano: trem até uma cidade perto da fronteira, ônibus ou taxi até a fronteira e avião.
Deu quase tudo como planejado, só o avião final que não foi possível por atraso dos outros meios de transporte. Acabamos por pegar um taxi que nos levou até Catmandu, 6h de viagem por uma tortuosa e perigosa estrada. Assim como na Índia a mão aqui no Nepal é inglesa e demora pra acostumar. O nosso motorista era bem arrojado no volante, colocava uma música nepalesa a todo volume, ligava a calefação no máximo, ou seja, chegamos esgotados as 3 da manhã em Catmandu.

Valeu o perrengue. Diferente das cidades indianas, Catmandu é muitíssimo mais limpa e organizada. As lojas são uma tentação até pra quem não gosta de comprar, produtos bem acabados e bem em conta (não tenho mais espaço na mochila,hehe) alem da diversidade gigante. Passamos o dia ali e compramos bilhete de avião para Pokara (de onde escrevo agora). Pretendemos fazer um trekking de 2 dias e 1 noite para ver o Himalaia mais de perto.

Depois do trekking posto Pokara.
Namaste.

Uma das muitas barracas de rua

Deus budista hippie


Verdadeiro IronMan



quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Varanasi

A cidade sagrada dos indianos é bem complicada de se conhecer.
A Índia vale a pena ser conhecida mas tem que ter estômago. A começar pela comida, que vem sempre muito picante (não é um picante normal, mas sim com um gosto estranho que só provando para desgostar). 
Voltando a Varanasi, ela é conhecida pelo seus crematórios a beira do sagrado Rio Ganges e por ser uma das cidades mais antigas do mundo (de 5.000 a 3.000 anos). O Ganges é pútrido. Seu odor é terrível, não por isso os fiéis deixam de se banhar nele. As ruas são estreitas e a cidade vive como a 1.000 anos atrás creio. Apesar de tudo o lugar é exótico e valeu a visita, porém, é certo que é uma cidade que jamais voltarei.
Grande abraço...

Ps: Logo notícias do belo e encantador Nepal.     




domingo, 18 de dezembro de 2011

Khajuraho

De trem de Agra para cá foram 8 horas numa caminha de trem durante a noite, ou seja, cansaço certo.
A cidade vive destes monumentos que consistem em um conjunto de templos datados de 1000 D.C. (mais informações aqui: http://pt.wikipedia.org/wiki/Conjunto_de_Templos_de_Khajuraho).
Os templos são muito bonitos arquitetonicamente mas bastaria ver um deles e estaria bom, já que são todos muito parecidos.
Comecei a ficar irritado com todos o assedio de vendedores e dos preços que tentam empurrar pra todos os turistas. A cidade é bem pequena e não tem muito o que fazer, ou melhor, não tem nada tirando os templos.
O ponto alto de nossa estada aqui em Kejuraho foi ter encontrado por acaso uma família argentina que está há 12 anos viajando o mundo com um carro ano 1928 de aros de madeira e tudo (http://www.argentinaalaska.com/). O casal super simpático viaja com 4 filhos junto, sendo que cada um deles tem uma nacionalidade diferente.
Amanhã estamos indo de avião para Varanasi, terra sagrada dos hindus onde fazem cremações e onde passa o famoso rio Ganges. Em breve notícias de lá.

Saudades grandes de tudo e de todos...

Mini cama com um chines roncando arriba.





Uma das poucas esculturas relacionadas ao Kamasutra. 

Família de aventureiros argentinos (+2).

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Agra - cidade do Taj Mahal

Tomamos um trem de Delhi para Agra na 1ªclasse, que nos custou R$19 (isso mesmo, reais), serviram café da manhã com pratos quentes, água de 1litro, revistas e jornais, só faltou massagem no pé.
O hotel que pegamos estava bem bom pro que vimos nas ruas. A pobreza na Índia é chocante, a higiene não existe e apesar disso as pessoas são muito alegres e sorridentes.
Os animais andam misturados com o povo e estão em toda parte vimos macacos, milhares de esquilos, pavões nas árvores, porcos, búfalos, vacas, camelos, emfim, muitos bichos convivendo quase sempre em harmonia com todos, especialmente as vacas que tem o arrego de serem sagradas (Matias, planeja carnear uma pra fazer um assado).
Quase todos falam inglês, incluso as crianças, o que me deixa um pouco envergonhado por saber tão pouco dessa língua. Andando muitos pedem para tirarmos fotos deles e com a gente, parecemos celebridades.
O fato de não haver roubos nos deixa muito a vontade de caminhar pelas ruas com as câmeras. E não existe xingamentos nas ruas nem qualquer tipo de agressão ou insulto.

O Taj

Esse incrível tumulo é de cair o queixo. De longe ele impressiona pelo tamanho e perfeição das linhas. De perto os detalhes do mármore branco esculpido e adornado de pedras preciosas e semi nos faz perguntar como aquilo pode existir. As fotos tentarão mostrar um pouco dessa imponência toda, porem só vendo ao vivo para sentir o que sentimos.

Abraço e até a próxima postagem.

Taj Mahal

Ele de novo
Nós com ele.
Palácio Imperial e Taj
Matias com um esquilo.

Hindus fazendo pose pra foto.

Barbeiro de rua.

Cabra jaguara.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Chegada na India - Delhi

Antes de mais nada farei um pequeno prefácio da viagem.
O plano é fazer na ordem: Índia, Nepal, Tailândia, Malásia, Cingapura, Indonésia, Camboja e Tailândia novamente. Depois, no final da viagem, uma semana em Amsterdam (começo de janeiro).

A CHEGADA

Depois de pegar 30 horas de voo até chegar na Índia, Matias (companheiro de viagem argentino) me esperava no aeroporto de Delhi (2º maior do mundo pelo que escutei). Tomamos um ônibus e seguimos até as mediações do hotel, isso já eram 2h da manhã e no total devo ter dormido 3h picadas durante os voos. Depois de tentarem empurar outro hotel para a gente o motorista do Tuc-tuc (espécie de taxi com 3 rodas mais econômico) nos deixou no hotel que tinhamos reservado.
 Fizemos um city tour de taxi por 6h +/- por cerca de R$ 20. O trânsito é uma coisa inexplicável em Delhi, todos buzinam como esporte, usam-na  para avisar tudo e todos, o impressionante é como não se esbarram em nada. 
Conhecemos alguns templos incríveis e ainda tento me recuperar do cansaço e da overdose de informações que recebi.
Coloco algumas fotos de Delhi e de sua gente e em breve mando fotos do próximo destino: Agra, cidade onde está Taj Mahal.

Lotus Temple - New Delhi

Vendedor de sinaleira.
O trânsito caótico e funcional da cidade.
Mesquita: Jama Masjid.
Fiéis na mesquita Jama Masjid.
Vendedor de rua.